A Geração Z, nascida em meio a mudanças climáticas, redes sociais e tensões sociais globais, está redesenhando as regras do trabalho. Diferente do que muitos rótulos sugerem (“preguiçosos” ou “difíceis de lidar”), os dados mostram outra realidade.
Segundo pesquisa global da Udemy (2024), realizada em 10 países com mais de 6.600 respondentes, essa geração não apenas busca propósito, mas também tem clareza sobre seu papel como agente de mudança. Seis em cada dez acreditam ter poder para transformar suas organizações, e 86% consideram essencial que o trabalho traga propósito para sua satisfação e bem-estar.
Mais do que isso: 44% já recusaram empregos baseados em ética ou crenças pessoais, e dois terços enxergam o ambiente corporativo como espaço legítimo para discutir temas sociais como justiça racial, equidade de gênero e direitos civis. Essa disposição mostra uma geração disposta a tensionar as fronteiras do que entendemos como “papel da empresa” e a trazer o social e o político para dentro das organizações.
Ao mesmo tempo, o relatório aponta contradições: muitos jovens da Gen Z enfrentam desafios de saúde mental, com apenas metade avaliando sua saúde como boa ou muito boa. Isso reforça a complexidade dessa geração, simultaneamente exigente, ativista, vulnerável e resiliente.
Para líderes e empresas, a mensagem é clara: não basta atrair a Geração Z com promessas. É preciso criar ambientes que ofereçam propósito, abertura para diálogo e desenvolvimento real. E isso exige uma liderança preparada para engajar, ouvir e reter esses talentos em meio à volatilidade atual.
Como desenvolver uma liderança capaz de engajar e reter
Na página de Recursos Gratuitos da Hyper Island Brasil, há materiais como:
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5 Erros que Executivos Cometem ao Apresentar Ideias (e Como Evitá-los), que ajuda a melhorar clareza e presença, importantes para conectar com equipes novas. Acesse o guia aqui
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No Blog, artigos recentes como “Medos, Falhas e o Que Entendemos Errado Sobre Feedback”, que destacam que muitos dos problemas de engajamento vêm de líderes não darem espaço para aprendizado ou não reconhecerem seus times.
Três insights práticos que vêm dessas práticas
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Autoavaliação importa: quando líderes usam testes e reflexões (como os da Hyper Island), ficam alinhados sobre seus pontos cegos: comunicação, presença, estilo de feedback etc. Isso reduz distâncias entre expectativas da Geração Z e realidade.
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Feedback como cultura, não exceção: os artigos mostram que um dos fatores mais citados para insatisfação é justamente a falta de retorno humano, reconhecimento e desenvolvimento. Um líder que aprende a dar feedback frequente, alinhado e genuíno, ganha lealdade, não só performance.
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Antecipação + ferramentas = vantagem competitiva: comprometimento com tendências (como com IA, produtividade, storytelling) e uso ativo de recursos grátis demonstra resiliência, inovação e visão de futuro. Isso atrai e retém talentos.
Como a Hyper Island faz diferença
Nós da Hyper Island desenvolvemos programas como Liderança em Tempos de Mudança justamente com esse foco. O curso online e interativo foi desenhado para que líderes possam aprender na prática como engajar, motivar e reter equipes, especialmente jovens talentos, em ambientes voláteis.